Se você já está no nível avançado na aprendizagem do ukulele e quer ir ainda mais longe, confira 12 dicas que vão te ajudar a elevar o seu nível de conhecimento.

Para saber se você está mesmo no nível avançado, verifique as duas últimas postagens: Ukulele: o que estudar? (iniciantes) e Ukulele: o que estudar? (intermediários). Se você constatar que já domina os tópicos apresentados anteriormente, então considere-se promovido ao posto de avançado. Vamos às dicas!

1 – Estude campos harmônicos “pra valer”

Se você aprendeu campos harmônicos na teoria mas não treinou em todos os tons ou ainda não aplicou todos eles no ukulele, saiba que você está se enganando ao pensar que sabe. Sem esse treinamento, você estará de mãos atadas quando mais precisar.

O estudo prático dos campos harmônicos aplicados ao ukulele melhora muito a precisão técnica da mão esquerda e a velocidade de raciocínio, principalmente na hora de fazer uma transposição de tonalidade. Um estudo sério dos campos harmônicos vai te dar essa importante habilidade.

Você pode encontrar um estudo teórico/prático bastante completo de campos harmônicos no curso “Ukulele com Vinícius Vivas”. Clique aqui para conhecer.


2 – Estude rasgueados

O ukulele tem alguns rasgueados tradicionais que enriquecem bastante suas batidas e arranjos solo. Dentre eles estão o triplete, o leque para baixo e o leque para cima (confira alguns exemplos no vídeo referente a este artigo, no topo desta página)

São técnicas muito características e que fazem o ukulele soar como ukulele, pois são bem familiares ao instrumento.


3 – Estude trêmolos

O trêmolo é uma técnica de sonoridade muito bonita e muito útil para acompanhamentos e arranjos solos.

Confira um exemplo de trêmolo no vídeo referente a este artigo, no topo desta página.


4 – Estude recursos de percussão no ukulele

Há muitos sons percussivos que podem ser explorados em diversos estilos, como funk, xote, reggae, etc.


5 – Aprenda sobre campanella

A afinação reetrante do ukulele facilita muito o mecanismo de campanella. Esse é mais um recurso que diferencia o ukulele do violão e do cavaquinho.

Você também encontra estudos de campanela no curso “Ukulele com Vinícius Vivas”. Clique aqui para conhecer.


6 – Estude clawhammer

Apesar de o clawhammer não ser uma técnica “obrigatória” para ukulele, tem um efeito muito interessante. Quando tocada, todos param para prestar atenção.

Não é uma técnica original ou exclusiva do ukulele (vem do banjo americano de 5 cordas), mas cai muito bem por causa da afinação reentrante. Sem a corda aguda no topo, o clawhammer não funciona muito bem.

Assim com outras técnicas já citadas, o clawhammer é mais um elemento para você provar que sabe tocar ukulele e mostrar que não está apenas aplicando o que você já sabia fazer no violão, guitarra ou cavaquinho.

Existe um bom material para estudo do clawhammer no curso “Ukulele com Vinícius Vivas”. Clique aqui para saber mais.


7 – Estude harmônicos artificiais

Os harmônicos artificiais podem trazer delicadeza e suavidade, além de possibilitarem a execução de notas agudas que não estão disponíveis no braço do ukulele.

Você pode conferir exemplos de harmônicos artificiais no vídeo referente a este artigo, no topo desta página.


8 – Desenvolva a técnica do polegar alternado

O toque alternado do polegar vai te ajudar a tocar melodias mais ágeis, que exigem certa velocidade.

Não é um caminho rápido, exige muito treinamento e condicionamento físico da mão direita, mas você se sentirá muito mais poderoso e confiante!


9 – Amplie seu repertório de escalas

Se você já domina as escalas maiores e menores (nas 3 formas: natural, harmônica e melódica) em todos os tons, não deixe de também estudar outras escalas como: pentatônicas, tons inteiros, diminuta, alterada, dominante diminuta e os modos gregos.

Não fique apenas na teoria. Aplique as escalas no ukulele e busque maneiras de usá-las no seu dia a dia.

Além de melhorar muito a técnica das mãos esquerda e direita, você terá um mapeamento muito mais consistente do braço do ukulele.


10 – Estude arpejos

Os arpejos são muito importantes para a execução de várias melodias. Você também vai ter mais recursos para improvisar, compor e arranjar.


11 – Estude o repertório dos mestres

Roy Smeck, Ernest Ka’ai, Ohta-San, Lyle Ritz, John King, Jake Shimabukuro, James Hill, João Tostes, Aline Kelly, etc.

Essa é uma breve lista de alguns ukulelistas que têm composições e arranjos escritos especialmente para o ukulele com muita propriedade. Vale a pena conferir!


12 – Pare de impor ou aceitar limites dados ao ukulele

Ao menos desconfie dos limites que o senso comum coloca ao instrumento. Isso pode acontecer por desconhecimento da cultura do ukulele pelo mundo e até por falta de análises mais profundas sobre o assunto.

Antes de decretar: isso não dá pra fazer no ukulele, reflita: não dá, ou eu que ainda não sei fazer?

Desafie a você mesmo e a quem não acredita nos potenciais do ukulele.


E então? Gostou dos conselhos?

Espero que essas 12 dicas sejam úteis para você!

Queremos saber a sua opinião também. Aproveite para deixar seu comentário ou dúvida sobre o assunto.

Lembrando que muitos desses conteúdos estão no curso “Ukulele com Vinícius Vivas”. Clique aqui para conhecer.

Aloha!